Em breve:
Uma história climática da Terra - Parte 5 - Cenozoico

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28 de março de 2025

Uma história climática da Terra - Parte 3 - Paleozoico

Por Marco Gonzalez

Modelo 3D de um Trilobita Hydrocephalus do Cambriano em exposição no Museu Estoniano de História Natural, em Talin, Estônia.
Estes artrópodes marinhos extintos, icônicos do Paleozoico, prosperaram em uma grande variedade de habitats desde a Explosão Cambriana até a extinção em massa do final do Permiano. Em grande escala ecológica, o clima foi provavelmente o mais importante impulsionador de sua evolução devido a diferenças climáticas desde as proximidades dos trópicos até elevadas latitudes, tanto em ambientes de aguas rasas quanto profundas [Fortey, 2014].
(Crédito da imagem: Vladislav Egorov).

Uma história climática da Terra no Paleozoico dá uma visão geral do clima e de suas interações com a geologia e a biologia entre ~539 milhões e ~252 milhões de anos atrás. Esta etapa da existência do nosso planeta durou ~287 milhões de anos, constituindo-se na mais duradora e mais antiga era do éon Fanerozoico.

6 de maio de 2018

Renovando energias

Por Marco Gonzalez



Composição de imagens de satélite coletadas à noite (por NASA/GSFC)

O carvão continua sendo utilizado na produção mundial de 40% da eletricidade, 70% do aço e 90% do cimento. De todos os veículos que circulam nas estradas do planeta, somente 0,2% são movidos a eletricidade. No entanto, aos poucos este cenário está mudando. Por exemplo, com o objetivo de reduzir os custos e as emissões que provocam aquecimento global, as principais empresas de mineração, e até mesmo alguns dos maiores fornecedores mundiais de combustível fóssil, têm procurado utilizar energia renovável cada vez mais. 

Em 2017, a capacidade mundial de energia renovável oferecida (157 gigawatts) foi maior que o dobro da capacidade líquida gerada por combustíveis fósseis (70 gigawatts). Além disso, os gastos globais em energia solar foram maiores do que qualquer outro tipo de energia.

18 de janeiro de 2018

A mineração e a Segunda Revolução Industrial (parte III)

Por Marco Gonzalez


Pequena mina de carvão em West Virginia, em 1908 (por Lewis Wickes)


Durante a Segunda Revolução Industrial, no século XIX, diversos países, como Alemanha, Suécia e EUA, beneficiaram-se grandemente de seus recursos naturais.


7 de janeiro de 2018

A mineração e a Primeira Revolução Industrial

por Marco Gonzalez

Óleo sobre tela "Iron and Coal" de 1855-60 de William Bell Scott (Fonte: Alcinoe).

O processo de produção, sem divisão de trabalho, era totalmente controlado pelos artesões em manufaturas (oficinas artesanais) quando em meados do século XVIII, na Inglaterra, aconteceu a Primeira Revolução Industrial, a "Era do carvão e do ferro". A produção manual passou a ser mecanizada com máquinas movidas a vapor que usavam carvão como combustível, substituindo fontes tradicionais de energia mecânica, como a roda de água, a roda de vento e a tração animal. Os vapores do progresso transformaram o artesão em funcionário assalariado.

Porém, com o advento da eletricidade e da transformação do ferro em aço, a linha de montagem, no final do século XIX, colocou em ação a Segunda Revolução Industrial, a "Era do aço e da eletricidade". O carvão foi sendo substituído pelo petróleo como combustível e a indústria incorporou inovações da siderurgia e da química. O dínamo foi aperfeiçoado e foram inventados o motor de combustão interna, o telégrafo e, para acompanhar tudo de perto, os sindicatos. 

E isso tudo ainda não era nada, pois com as inovações da eletrônica, da tecnologia da informação e das telecomunicações, na segunda metade do século XX, aconteceu a Terceira Revolução Industrial. Podemos chamá-la de Revolução Tecnológica ou "Era digital", resultado da junção do conhecimento científico com a produção industrial, que propiciou a tão desejada tecnologia de ponta (high-tech). Passamos ao domínio da televisão, das novelas, da Internet e do facebook.

Então, com a fusão de diversas tecnologias e a interação de três domínios, o físico, o digital e o biológico, desde a virada do século estamos presenciando aos poucos os ajustes da Quarta Revolução Industrial, também conhecida como "Indústria 4.0". Sua característica principal é a hiper-conexão, decorrente do surgimento da Internet das coisas. Estão por aí as nanotecnologias, as neurotecnologias, a robótica, a inteligência artificial, a biotecnologia, sistemas de armazenamento de energia, os drones, as impressoras 3D e, talvez, Hal 9000, o computador de "2001 - uma odisseia no espaço", que já está atrasado para ser desligado.

Mas vamos iniciar pelo início, pela Primeira Revolução Industrial.

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