Em breve:
Uma história climática da Terra - Parte 5 - Cenozoico

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16 de abril de 2019

Atualizando as viagens ao centro da Terra

Por Marco Gonzalez

Como sabemos o que sabemos sobre o núcleo da Terra? Como é possível estimar sua densidade, seu tamanho, sua constituição, suas subdivisões e uma série de outras características e propriedades? Felizmente, sendo possível este conhecimento, podemos entender uma série de processos que ocorrem aos nossos pés, além de nos permitir imaginar como a Terra foi formada, como evoluiu e como evoluirá.

Imagem esquemática mostrando a estrutura da Terra
Imagem esquemática mostrando a estrutura da Terra com o núcleo interno (no centro, em amarelo) e as demais subdivisões em direção ao exterior: núcleo externo (em amarelo mais claro), manto inferior, manto superior e crosta terrestre (fonte: CharlesC)

Acredita-se que o núcleo da Terra seja subdividido em duas partes: uma líquida fundida (o núcleo externo) e outra sólida (o núcleo interno), com uma transição entre elas a 5.156 km de profundidade. Recentemente, estudos indicaram haver ainda uma outra subdivisão. Lançando mão de todos os recursos científicos e tecnológicos disponíveis, o conhecimento sobre a porção mais interna do nosso planeta vai se ampliando.

1 de março de 2019

Minério de Ferro: produção em crise

Por Marco Gonzalez

O mercado global de minério de ferro está sob pressão devido a um choque na oferta, depois do rompimento da barragem de Brumadinho em 25 de janeiro de 2019, que colocou em risco uma quantidade que pode chegar a 70 milhões de toneladas no fornecimento anual.

A crise afeta a produção de minério de ferro não apenas na quantidade, mas também na qualidade. A produção da Vale de finos e pelotas de minério de ferro de alta qualidade supera a de seus principais concorrentes australianos, Rio Tinto e BHP.

Mineração de minério de ferro a céu aberto em Itabira, MG, da Vale, com previsão de exaustão em 2028, embora esta data possa ser prorrogada com a mineração de minério de menor qualidade (Foto: Josue Marinho)

24 de setembro de 2018

Na busca da felicidade: o desenvolvimento humano e a mineração

Por Marco Gonzalez


No caminho desde os neandertais até a fundição do aço foi preciso minerar.
(composição de imagens de parte de mural, pintado a óleo em 1920 por Charles R. Knight, e de foto adaptada)

A felicidade pode ser medida através de saúde, conhecimento e conforto? Talvez sim, talvez não. Dependendo de cada um, a felicidade pode ser bem mais que isso, ou bem menos.

Com objetivos mais concretos, saúde, conhecimento e conforto são considerados na composição do índice de desenvolvimento humano (IDH). Ele pode ser usado, entre outras coisas, para questionar escolhas políticas nacionais, sendo possível constatar como países com semelhantes condições de riqueza alcançam distintos níveis de desenvolvimento humano.

Não, este não é um texto político, pelo menos não muito, e certamente não é de auto-ajuda. Nele não há qualquer receita para a busca da felicidade, mas há dados para reflexão que talvez ajudem. Sabe-se que escolhas felizes necessitam de boas informações como as que relacionam desenvolvimento humano e mineração.

29 de junho de 2018

Os minérios estratégicos brasileiros e a guerra comercial EUA-China

por Marco Gonzalez


A águia americana e o dragão chinês

EUA e China são protagonistas da atual guerra comercial mundial e figuram como importantes parceiros comerciais do Brasil. Aqueles dois países têm significativas reservas e produções de alguns dos principais recursos minerais de interesse brasileiro. Quais seriam esses recursos e como as negociações comerciais entre EUA e China, quanto ao setor mineral, podem afetar o Brasil?


18 de janeiro de 2018

A mineração e a Segunda Revolução Industrial (parte III)

Por Marco Gonzalez


Pequena mina de carvão em West Virginia, em 1908 (por Lewis Wickes)


Durante a Segunda Revolução Industrial, no século XIX, diversos países, como Alemanha, Suécia e EUA, beneficiaram-se grandemente de seus recursos naturais.


7 de janeiro de 2018

A mineração e a Primeira Revolução Industrial

por Marco Gonzalez

Óleo sobre tela "Iron and Coal" de 1855-60 de William Bell Scott (Fonte: Alcinoe).

O processo de produção, sem divisão de trabalho, era totalmente controlado pelos artesões em manufaturas (oficinas artesanais) quando em meados do século XVIII, na Inglaterra, aconteceu a Primeira Revolução Industrial, a "Era do carvão e do ferro". A produção manual passou a ser mecanizada com máquinas movidas a vapor que usavam carvão como combustível, substituindo fontes tradicionais de energia mecânica, como a roda de água, a roda de vento e a tração animal. Os vapores do progresso transformaram o artesão em funcionário assalariado.

Porém, com o advento da eletricidade e da transformação do ferro em aço, a linha de montagem, no final do século XIX, colocou em ação a Segunda Revolução Industrial, a "Era do aço e da eletricidade". O carvão foi sendo substituído pelo petróleo como combustível e a indústria incorporou inovações da siderurgia e da química. O dínamo foi aperfeiçoado e foram inventados o motor de combustão interna, o telégrafo e, para acompanhar tudo de perto, os sindicatos. 

E isso tudo ainda não era nada, pois com as inovações da eletrônica, da tecnologia da informação e das telecomunicações, na segunda metade do século XX, aconteceu a Terceira Revolução Industrial. Podemos chamá-la de Revolução Tecnológica ou "Era digital", resultado da junção do conhecimento científico com a produção industrial, que propiciou a tão desejada tecnologia de ponta (high-tech). Passamos ao domínio da televisão, das novelas, da Internet e do facebook.

Então, com a fusão de diversas tecnologias e a interação de três domínios, o físico, o digital e o biológico, desde a virada do século estamos presenciando aos poucos os ajustes da Quarta Revolução Industrial, também conhecida como "Indústria 4.0". Sua característica principal é a hiper-conexão, decorrente do surgimento da Internet das coisas. Estão por aí as nanotecnologias, as neurotecnologias, a robótica, a inteligência artificial, a biotecnologia, sistemas de armazenamento de energia, os drones, as impressoras 3D e, talvez, Hal 9000, o computador de "2001 - uma odisseia no espaço", que já está atrasado para ser desligado.

Mas vamos iniciar pelo início, pela Primeira Revolução Industrial.

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