29 de setembro de 2017

Fatos. Aquecimento global: uma revisão (parte III)

Por Marco Gonzalez

Frequência de furacões no Atlântico Norte (por Science News)

Certezas e incertezas

Enquanto firmamos conhecimento e decidimos se realmente entramos em uma nova época geológica, o Antropoceno, não há como negar que as temperaturas do planeta continuam aumentando. Entretanto há ainda muito que confirmar e descartar a respeito do aquecimento global. Vejamos...

23 de setembro de 2017

Fatos. Aquecimento global: uma revisão (parte II)

Por Marco Gonzalez

Glaciar Perito Moreno (por Christof Berger)

Previsões e reações

O documentário de Al Gore, em 2006, alertou sobre os riscos do aquecimento global. Através de gráficos e estatísticas atmosféricas, ele revelou uma verdade inconveniente: "cada um de nós é uma causa do aquecimento global". Afirmou que o aumento da temperatura do planeta era ininterrupto e iria se intensificarPreviu que, dentro de uma década, aconteceriam diversas catástrofes: (a) não haveria mais neve no topo do Kilimanjaro, (b) ocorreriam tempestades mais frequentes e intensas, (c) o gelo do Ártico poderia sumir e (d) os ursos polares estariam ameaçados. Essas catástrofes não se confirmaram. Quanto à frequência e à intensidade das tempestades, alguns especialistas dizem não dispor de dados suficientes para associá-las ao aquecimento global, mas outros...


22 de setembro de 2017

Fatos. Aquecimento global: uma revisão (parte I)

Por Marco Gonzalez


Temperaturas globais nas décadas de 1880 a 1980 - acima - comparadas à média no período entre 1951 e 1980 - abaixo (por EPA Climate Change)

Sim, as temperaturas estão aumentando, não há como negar. De acordo com o Met Office da Grã-Bretanha houve um ligeiro abrandamento do aquecimento global de 1999 a 2014, mas após este período as temperaturas voltaram a crescer mais rapidamente. 

Porém, é preciso lembrar que a elevação da temperatura no planeta já ocorreu anteriormente. Uma pesquisa geológica norueguesa revelou que a cobertura de gelo no Oceano Ártico ficou bastante reduzida 6000-7000 anos atrás, ou seja, há indícios de periodicidade de ausência de gelo no Oceano Ártico.

Por outro lado, não podem ser desprezadas as ações do homem na Terra. A dinâmica da vida neste planeta foi alterada pela atividade humana com impactos profundos. Até mesmo a mineração tem contribuído neste sentido: 208 minerais novos (dos 5208 conhecidos) surgiram nos últimos 200 anos. Este fato, paralelamente ao aumento de produção na área, colocou à disposição do homem, após a revolução industrial, uma variedade enorme de possibilidades.

Ainda que possamos encontrar diversos suspeitos causadores de variações climáticas, como erupções vulcânicas, ciclo solar, monções, El Niño, La Niña e ciclos decadenciais, permanece a dúvida: seríamos nós também importantes vilões ou apenas vítimas?


14 de setembro de 2017

Será?! Ovos de pedra

Por: Zelaznog Ocram

Ovos meramente ilustrativos (por Pexels)

Chegou ao meu confuso conhecimento uma tal "parede de rocha dos ovos" (Chan Dan Ya, em mandarim) com uma superfície irregular de 370 m2. Ela faz parte do Monte Gandeng e dizem que nesta parede, a cada 30 anos, aparecem ovos do tamanho e do formato daqueles que seriam reconhecidos como seus por uma inocente avestruz. 

12 de setembro de 2017

Fatos. A questão do nióbio e a ficção

Por: Marco Gonzalez

Hugo Drax e o agente 007 em Moonraker (por Wikimedia Commons)

Na época da guerra fria, a empresa britânica Drax Metals Ltd possuia o monopólio do mineral columbita. Com ele seria possível construir um míssil nuclear cujo motor suportaria elevadas temperaturas de combustão e teria enorme capacidade de propulsão. Isto é o que arquitetava o vilão Hugo Drax com o objetivo de destruir a humanidade com um gás letal.  

No Brasil não se chega a tanto, mas o que se diz é que o "monopólio" brasileiro do nióbio gera cobiça mundial e constata-se que causa controvérsias e mitos. Desde a campanha eleitoral presidencial brasileira de 1994 se fala na questão do nióbio.


5 de setembro de 2017

Fatos. Mercúrio: danos e pacto

Por: Marco Gonzalez

Mercúrio (por Wikimedia Commons)

Danos

Altamente tóxico, o mercúrio é uma das dez substâncias químicas mais prejudiciais à saúde humana, conforme lista da Organização das Nações Unidas (ONU). Ele pode ser encontrado naturalmente no meio ambiente ou ser liberado na natureza indevidamente através de atividades humanas, como no garimpo, ou mesmo na queima de carbono. O mercúrio fatalmente chega aos seres humanos ao ser transmitido pela cadeia alimentar, incluindo peixes e mamíferos. 

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