Em breve:
Uma história climática da Terra - Parte 5 - Cenozoico

18 de abril de 2018

Níquel: aplicações, reservas e produção

Por Marco Gonzalez
Amostra de niquelina de dimensões 5,6 x 3,6 x 3,3 cm, da Baixa Saxônia, Alemanha (por Rob Lavinsky)


Em 1751, o químico e mineralogista sueco Axel Frederik Cronstedt, quando tentava extrair cobre do que hoje se conhece como niquelina, obteve um metal branco ao qual deu o nome de "kupfernickel", que significa "cobre do diabo". Era o níquel, um metal prateado, muito resistente à corrosão, condutor de eletricidade e calor, magnético, dúctil, maleável e que, entretanto, não pode ser laminado ou forjado facilmente. 

O níquel era um metal de pouca importância para a economia industrial até que, em 1820, Michael Faradey e James Stodard tiveram sucesso ao criar uma liga sintética de ferro-níquel, contribuindo enormemente para o desenvolvimento industrial mundial.

Além de ser encontrado frequentemente em meteoritos e de ser um dos constituintes do núcleo da Terra, calcula-se que seja o quinto elemento mais comum no nosso planeta. Estima-se que as reservas conhecidas de níquel sejam suficientes para atender as necessidades mundiais por mais 100 anos, mantendo-se a produção atual. O níquel é explorado a partir de sulfetos minerados em subsolo e em lateritas lavradas a céu aberto. 

11 de abril de 2018

Tântalo: aplicações, reservas e produção

Por Marco Gonzalez


Peças de tântalo (por Creative Commons)

Descoberto pelo químico sueco Anders Gustaf Ekeberg, em 1802, o elemento químico tântalo foi batizado com o nome do mitológico rei Tântalo. Este rei fora condenado a passar fome e sede embora cercado de alimentos e água que não conseguia tocar, estando impossibilitado de reagir a essa situação. Esta foi a analogia usada por Ekerberg para batizar o elemento químico que descobrira, em razão de sua baixa reatividade. O elemento químico tântalo também é altamente resistente à corrosão por ácidos, possui um alto ponto de fusão e é um bom condutor de calor e eletricidade.

Em 1844 o químico alemão Heinrich Rose, devido às semelhanças químicas com o nióbio, precisou demonstrar as distintas características do tântalo. Em 1903 o químico russo Werner Bolton conseguiu preparar o primeiro tântalo dúctil, usando-o brevemente como material incandescente em lâmpadas.


3 de abril de 2018

Molibdênio: aplicação, reservas e produção

Por Marco Gonzalez


Cristal hexagonal de 15 mm de molibdenita em quartzo,
Mina de Molly Hill, Quebeque, Canadá (por John Chapman)

O nome molibdênio deriva do grego molygdos, que significa chumbo e, embora o nome tenha sido mantido, o equívoco foi identificado em 1778 quando o químico farmacêutico sueco Carl Wilhelm Scheele reconheceu que o mineral molibdenita não continha chumbo e nem era grafite. Esta distinção foi providencial pois o molibdênio é essencial para quase todas as formas de vida na Terra e tem diversas e importantes aplicações.

O molibdênio é um metal durável, resistente, leve e confiável. Tem um grau relativamente baixo de expansão térmica, sendo adequado a aplicações de alta temperatura, além de possuir alta resistência à corrosão.


Traduzir

Formulário de contato

Nome

E-mail *

Mensagem *