Amostra de niquelina de dimensões 5,6 x 3,6 x 3,3 cm, da Baixa Saxônia, Alemanha (por Rob Lavinsky)
Em 1751, o químico e mineralogista sueco Axel Frederik Cronstedt, quando tentava extrair cobre do que hoje se conhece como niquelina, obteve um metal branco ao qual deu o nome de "kupfernickel", que significa "cobre do diabo". Era o níquel, um metal prateado, muito resistente à corrosão, condutor de eletricidade e calor, magnético, dúctil, maleável e que, entretanto, não pode ser laminado ou forjado facilmente.
O níquel era um metal de pouca importância para a economia industrial até que, em 1820, Michael Faradey e James Stodard tiveram sucesso ao criar uma liga sintética de ferro-níquel, contribuindo enormemente para o desenvolvimento industrial mundial.
Além de ser encontrado frequentemente em meteoritos e de ser um dos constituintes do núcleo da Terra, calcula-se que seja o quinto elemento mais comum no nosso planeta. Estima-se que as reservas conhecidas de níquel sejam suficientes para atender as necessidades mundiais por mais 100 anos, mantendo-se a produção atual. O níquel é explorado a partir de sulfetos minerados em subsolo e em lateritas lavradas a céu aberto.